20/07/2020

O Parque das Águas já reabriu.



Encerrado desde março, por questões de segurança, associadas à pandemia da doença COVID-19, o Jardim da Água reabre as portas ao público. Durante este período, foram realizados os trabalhos necessários para a manutenção do parque e abate de árvores em risco de queda.



O acesso é livre, mas condicionado ao cumprimento de um conjunto de medidas de prevenção para minimizar o risco de propagação e contágio da doença, a adotar durante a sua utilização, que constam do Plano de Contingência SARS-CoV-2 do Jardim da Água.



O distanciamento físico de 1,5m entre pessoas, a etiqueta respiratória, e a utilização de meios de proteção, são algumas das medidas recomendadas pela DGS e que constam do referido Plano de Contingência.



Seja bem-vindo e disfrute do Parque das Águas em segurança.



A prevenção é a melhor proteção!




A história do Parque


O parque ocupa cerca de um terço das actuais instalações da sede da Águas do Porto, E.M., correspondendo ao antigo bosque e mata da Quinta de Vilar das Oliveiras. A propriedade foi adquirida pela CMP no ano de 1927, nela instalando a sede dos então SMAS e um conjunto de redes e instalações que viriam a ser determinantes na consolidação do recentemente municipalizado serviço de abastecimento de água. Neste contexto, desde a década de 1930 até 1960, foram sendo retiradas algumas fontes e chafarizes do espaço público portuense, vindo a encontrar nesta propriedade, nomeadamente na sua área verde, o lugar para mostrar á cidade um vasto património artístico e técnico.



O Parque, foi objecto de sucessivas adaptações entre o ciclone de 1941 - que abateu um número considerável de árvores e destruiu muitos caminhos que perduravam desde a original ocupação deste terreno (casa burguesa edificada no século XIX, construída por Robert Reid e adquirida em 1922 pela firma Almeida & Miranda, joalheiros, rodeada de uma frondosa e diversificada massa arbórea, maioritariamente autóctone) - e 1987 (quando é integrado no conjunto de parques e jardins portuenses e inaugurado o circuito patrimonial das fontes).



No presente está a ser alvo de um cuidado especial de valorização tanto na vertente cultural como de lazer, no sentido de dar visibilidade a um vasto património material e artístico, pela singularidade das peças arquitectónicas, de engenharia e obras de arte expostas, vegetal, pela situação de microclima e composição arbórea e animal, por via da diversidade de espécies que alberga no seu perímetro.



Anexos
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